Bem sei que ninguém vai ao hospital porque é "porreiro" ou porque não tem mais nada que fazer.
Se vamos ao hospital é porque estamos doentes, quanto muito, acompanhamos alguém que não está muito bem, que foi o meu caso.
Mas fiquei de "cabelos em pé" com toda aquela animação à minha volta! Se calhar a malta até curte aquilo!
Parece que os cartazes espalhados, por todo o lado, onde se pode ler: "silêncio por favor", não são suficientes... ou não são... importantes! Reinava a desordem e a falta de respeito!
Se fechasse os olhos sentia-me no parque, no jardim do Campo Grande!
Sentada ao meu lado direito estva uma criatura que resolveu colocar os headphones. Na realidade parecia não ter, já que se ouvia a sua belíssima música heavy metal, na perfeição! Como não ouvia mais nada para além daquilo, no tlm jogava com a música aos berros!
À minha esquerda tínha uma sra. que não parava de tossir para cima de mim, tornando-me portadora da sua maravilhosa chuva de perdigotos. Para quê usar um lenço ou o cotovelo!?
Ao fundo, tínhamos uma família feliz. Um estava doente, mas os outros 7 só vieram para acompanhar! Que bonito foi ouvir a família toda a brincar com o seu novo membro. Só faltava a toalha para o piquenique.
Um pouco mais à frente, um telemóvel teimava em tocar! Será que o proprietário de tal objeto indispensável conhece o modo silêncio ou vibração!?
Como é possível tudo isto acontecer em 50 m2! ?
Já não se fazem hospitais como antigamente. ..
terça-feira, 28 de outubro de 2014
O tédio do hospital público
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A princesa Nonô
Hoje, todos estamos de luto.
Nonô deixou-nos prematuramente. Com cinco anos, não lhe foi dado tempo para crescer, para brincar, para estudar, e para mais uma série de outras coisas que todas as crianças têm o direito de viver. Não lhe foi dado tempo para os disparates, para as traquinices. A doença roubou-lhe o direito à meninice, e no seu lugar tínhamos uma criança com a maturidade de um adulto, com todo o peso que isso acarreta.
Aprendemos muito com ela. Aprendemos como enfrentar os obstáculos sempre com um grande sorriso. Aprendemos a valorizar tudo o que nos rodeia. Aprendemos a ser felizes na adversidade. É verdade, temos na Leonor um exemplo de coragem e determinação.
Muito me entristece saber que a Nonô não é a única, e que o IPO está cheio de exemplos terríveis. Meninos e meninas inocentes que já carregam consigo anos e anos de tratamentos dolorosos. É incrível como temos tanto para aprender com estas crianças!
Estou certa de como a princesa cor de rosa irá, estar à cabeceira de todos eles para, lhes iluminar o caminho da recuperação e dar-lhes força na sua longa caminhada.
Descansa em paz, meu anjinho.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
O caminho para o altar
Calafrios? Não. Borboletas no estômago? Não. Ansiedade? Não. Impaciência? Não. Nada. Para quê? De que nos adianta perder tempo com isto se há tanta coisa para fazer?
Duvido que alguém tenha encontrado noiva mais calma que eu. ..
Meninas, desfrutem dos últimos meses de solteiras! !! Namorem muuuuito! Desfrutem das provas do vestido, da escolha do bouquet, dos preparativos do copo de água, da escolha da Lua de mel.
Querem ver?
Vestido comprado numa loja à porta de casa. Hotel escolhido para a cerimónia, copo de água e noite de núpcias. Alianças e bouquet de noiva, tudo comprado perto de casa. Convidem para actuar uma banda de amigos. Lua de mel para um país com pouca actividade (só namorar).
É simples, para quê complicar?
Tanto que me falaram, e ainda hoje estou para descobrir onde é que está o stress!
Para facilitar podem cortar em coisas que considero descartáveis. Podem utilizar a Internet para os convites, não precisam oferecer prendinhas que, na minha opinião, não servem para nada.
Querem dicas? Procurem na net! Existem inúmeros sites com ajudas preciosas! E até dá para serem originais!
Puxem pela imaginação!!!
domingo, 10 de agosto de 2014
A Super Lua
Olhei para o céu. Estava encoberto mas, por entre uma brecha nas nuvens, lá estava a espreitar a maior lua do ano. A este fenómeno chamam- lhe Super Lua.
Super não foi a lua! Super foi a correria em postar nas redes sociais a foto do "momento grandioso"!
Fui até ao quintal para observar também. Porquê que haveria de ser diferente dos outros! ? E então, lá estava eu, de telemóvel apontado para o céu a registar o fenómeno...
Tentei ser artística, na tentativa da minha foto ser mais espectacular que a dos outros, mas apesar de achar que não consegui, aqui fica a minha obra prima.
sábado, 9 de agosto de 2014
Eu sou uma Lucky Girl
Sinto-me uma "lucky girl", não me posso queixar, a vida tem sido generosa comigo.
Rapariga sortuda senti-me eu, mais uma vez, quando o Marco António, vocalista dos "Lucky Duckies", me convidou para ingressar numa banda, seríamos as "Lucky Girls"! Uma banda constituída por três meninas que iriam cantar covers dos anos 50 e 60, com todo o glamour da época. Uau! O projecto era fantástico! Estávamos, na altura, em 2002. Tinha 25 anos, idade dos sonhos e das grandes aventuras! Cantar significava muito para mim!
Agradeço à Rita e à Cláudia tudo o que vivemos juntas. Que experiência maravilhosa! Entre concertos ao vivo e actuações na televisão, sobrava tempo para consolidar uma grande amizade. A banda durou cerca de dois anos, cada uma de nós tinha diferentes projectos de vida.
Continuamos amigas, os rumos foram diferentes e só a Cláudia continuou ligada à música. Uniu-se ao Marco António, e os "Lucky Duckies" passaram a ter dois vocalistas. A sua popularidade e fama continuou a crescer de forma natural, são muitas as participações em televisão nestes 27 anos de carreira, e cada vez mais o número de palcos pisados, sempre de importância crescente, e por todo o mundo.
Depois do sucesso alcançado com o disco Glamour & Nostalgia-Part One em outubro de 2010, lançam no primeiro semestre de 2013 a Part Two.
Em 2012 a banda foi distinguida pela RDP e RTP com o Prémio Prestígio de Carreira Internacional, aquando dos 25 anos de carreira do grupo.
Sem dúvida, a maior banda do género em Portugal.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
A rapariga banal do call center
Orgulho. Palavra que pode ter uma conotação negativa se associada a um sentimento excessivo de contentamento a respeito de si mesma. Mas se o orgulho se refere à dignidade de uma pessoa ou ao sentimento positivo em relação a outro indivíduo, o orgulho é um sentimento positivo.
Sim, sinto-me orgulhosa. Orgulhosa desta amiga de tantos anos, que tenho visto evoluir e crescer física e intelectualmente.
Toda a vida fomos amigas, parceiras, cúmplices. Partilhámos aventuras e muitas histórias. Imaginação foi coisa que nunca lhe faltou! Talvez por isso, por ter essa mente sonhadora, resolveu escrever um livro e partilhar convosco todas as suas qualidades criativas e fantasiosas. "Pink" é a cor da capa do livro, cor de menina pura e sonhadora, duas das características que melhor a descrevem.
"A rapariga banal do call center" é um romance, nada banal, que reflecte algumas das suas experiências pessoais e profissionais, nas quais me incluiu e me encheu, mais uma vez, de orgulho.
Na obra são narradas, simultaneamente, duas histórias completamente diferentes. Uma, de argumento aparentemente banal, conta-nos as aventuras de uma funcionária de call center, na outra, o leitor é transportado para um enredo místico e longínquo, envolto em lendas e magia...
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Grandma Betty
Hoje chorei. Chorei por uma pessoa que nem conheço. Chorei por um ser humano maravilhoso que já há algum tempo lutava contra o cancro. Grandmabetty33, assim era conhecida a avó Betty no instagram. Seguia-a há algum tempo e fiquei fã do seu exemplo de coragem e boa disposição.
Mais uma lutadora que partiu. Mais uma derrota na luta desleal contra a doença do século.
Avó, acho que a posso chamar assim, descanse em paz. O seu sorriso maravilhoso ficará guardado no nosso coração. Reze por nós.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Olá, eu sou a Veruska
Olá pessoal! Resolvi criar este blogue para partilhar convosco algumas crónicas do que acontece no dia a dia. E acreditem que pode ser hilariante! É só uma questão de ficar atento. Enjoy! !!
Encontrem-me também no instagram como "pinkveruska".